domingo, 8 de novembro de 2009

QUE SERÁ QUE ESSE SENADOR FEZ QUE DESGOSTOU TANTO ASSIM O SARNEY?

Sarney quer senador afastado o mais rapidamente possível
Extraído de: Correio do Brasil - 05 de Novembro de 2009
Presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) quer que o processo de cassação do senador Expedito Junior (PSDB-RO) seja concluído ainda nesta semana. Para isso, ele informou que vai pedir ao presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Demóstenes Torres (DEM-GO), que delibere o mais rápido possível sobre o assunto, em vez de esperar a próxima quarta-feira para apresentar o seu parecer.
Links Patrocinados
Na véspera, o relator afirmou que "nem de leve pretende entrar no mérito da decisão do Supremo Tribunal Federal". Demóstenes está em São Paulo e não quis comentar as declarações de Sarney à imprensa.
Sarney disse também que a demora na cassação gerou desgaste político para o Senado. Na quinta-feira da semana passada, a Mesa do Sendo, presidida por Sarney, encaminhou à CCJ um pedido de avaliação da decisão do Supremo de afastar Expedito Junior.
Na Câmara
A Mesa Diretora da Câmara arquivou, nesta quinta-feira, o processo contra o deputado Eugênio Rabelo (PP-CE) pelo mau uso da verba de passagens aéreas. As investigações da comissão de sindicância também inocentaram o deputado da acusação de obrigar funcionários de gabinete a repassarem a ele parte do salário que recebia.
- Ficou comprovado que não tinha nada - disse o deputado Marcelo Ortiz (PV-SP).
O grupo foi criado, há cerca de dois meses, para investigar denúncias de venda irregular de passagens aéreas pelos deputados Paulo Roberto e Eugênio Rabelo (PP-CE). A decisão sobre o processo contra o deputado Paulo Roberto (PTB-RS) ficou para a semana que vem. O também petebista Nelson Marquezelli (SP), quarto-secretário da Casa, pediu vista do processo. Alegou que precisava conhecer melhor os fatos.
O relatório não encontrou indícios de irregularidades no uso de passagens aéreas pelo deputado, mas Paulo Roberto é acusado de manter em seu gabinete pelo menos dois funcionários fantasmas. Segundo o documento, o chefe de gabinete de Paulo Roberto pediu licença por três meses, colocou os dois filhos trabalhando em seu lugar, pagava a eles R$ 500, mas continuou a receber salário da Câmara mesmo com a licença tendo durado mais de um ano.
A decisão sobre se esse processo será encaminhado ao Conselho de Ética ficou para a próxima semana.

Nenhum comentário:

Postar um comentário