segunda-feira, 26 de outubro de 2009

OUTRA VISÃO DE MUSASHI

The following is the second and final part of an interview of Shoji
Nishio Sensei, a well-known 8th dan sensei teaching in the
Tokyo area. The interview was held on May 22, 1983 in Tokyo.


In the Aikido sense, Miyamoto Musashi is the biggest coward.
There’s is no one more cowardly than him. He was a pitiable
man. In the Japanese budo world, they say that there is no one
greater than Musashi. But I tell lai and Kendo people without
apology that Musashi was a cowardly person all of his life. He
was a wild animal afraid of the rustle of trees and plants and the
sound of the wind. He never had a wife, never took a bath and
died in a cave. Even when I read The Book of Five Rings
(Musashi’s treatise on swordsmanship), I wasn’t at all impressed.
It doesn’t include human emotion. He lived all of his life in fear
and trembling. It doesn’t matter if you bump into a person. If you
are a person who can say, “Hi! How are you?”, it’s wonderful,
isn’t it? Instead, if you become angry and say, “You bastard!”,
you’re not a human being but a wild animal. That’s what I say.
Musashi was the lowest form of human being. I say without
apology you should never become like him. I think much of
humanity.
em tradução livre.....
(do ponto de vista do AIKIDO, Miyamoto Musashi é um tremendo
covarde... não existe ninguém mais covarde que ele.... dá até
pena do coitado.... do ponto de vista japonês das artes marciais
dizem que nunca existiu ninguém maior que Musashi... do ponto
de vista do IAI e do KENDO dá pra dizer, sem o menor
constrangimento, que Musashi foi o homem mais covarde de todo
o seu tempo. Ele agia como um animal selvagem com medo do
barulho do vento roçando nas árvores e nos galhos.... nunca teve
mulher, nunca tomou banho e morreu numa caverna.... mesmo
quando eu li O LIVRO DOS CINCO ANÉIS (seu tratado sobre a
arte da espada) aquilo não me emocionou. Ali não existem
emoções humanas. Ele passou toda sua vida amedrontado e
temeroso. Que mal há em você trombar com uma pessoa? Desde
que você seja um sujeito que diga: "olá... como vai"....?? Isso é
uma maravilha, não é? Por outro lado, se você fica com raiva e
diz: "ei, seu desgraçado"... você deixa de ser um homem e age
como animal.... é o que estou dizendo: Musashi atingiu o mais
baixo nível dentre os seres humanos. digo sem nenhum
constrangimento pra ninguém queira ser como ele.... dou muito
mais valor para a natureza humana.... )
sobre a Santíssima Trindade.....
Credo in unum Deum, Patrem omnipotentem, factorem coeli et terrae, visibilium omnium et invisibilium. Et in unum Dominum Jesum Christum, Filium Dei unigenitum. Et ex Patre natum ante omnia saecula. [...]. Et in Spiritum sanctum, Dominum, et vivificantem; qui ex Patre Filioque procedit. Qui cum Patre et Filio simul adoratur et conglorificatur......
Deus que me perdoe, mas no íntimo acredito que Santo Agostinho devia chegar um pouco mais perto de resolver o mistério da Santíssima Trindade do que chegou..... encontrou a criança na beira do mar, tentando em vão encher um buraco na areia com a água do mar..... disse que a criança estava perdendo seu tempo, porque cada vez que corria para buscar mais água com as mãozinhas e voltava, o buraquinho de areia já havia absorvido a aguinha que ele havia trazido..... depois de dizer a Santo Agostinho que estava perdendo menos tempo que ele, Santo Agostinho, por pretender desvendar o mistério da Santíssima Trindade, despareceu nos céus...... penso na mulher.... para buscar a solução desse mistério.... a mulher é a chave.... não é ela ao mesmo tempo mãe, esposa, amiga, amada, amante e filha? O que, na natureza criada por Deus, além do próprio Universo, supera a perfeição da mulher? Não é ela também a origem do homem? E da vida? Não é ela a própria representação humana de todas as forças (inclusive as destruidoras), belezas, leis e suavidades da natureza, em uma só figura? De onde e por que a dificuldade em pensar em Deus como trino e uno ao mesmo tempo?
Toda essa crise recente, que é artificial enquanto forjada por mentes ocultas, mas que é real por força de seus efeitos na sociedade, só me diz uma coisa: à frente da humanidade se descortina o melancólico fim do que por muitos e muitos anos se chamou de "esquerdismo". O fim da esquerda. O fim do comunismo, do socialismo, do socialismo utópico e, Deus que ajude, de toda a filosofia barata do "politicamente correto". Esse infeliz ser que está como presidente desta nossa reles pública será, infelizmente, o arauto dessa queda. Ele foi bem preparado para isso. E está sendo bem pago. Embora se julgue uma espécie de imperador dos trópicos, do cerrado, do agreste e das pradarias, não passa de um beberrão mijão. É para isso que serve esse tipo de gente: para um dia virar o ridículo das piadas. Para ser manipulado e descartado como papel higiênico usado. Mas aguardemos.... antes que ele termine seu mandato, as nuvens negras vão começar a tomar conta do céu.... Uma delas é a da inflação.... quero ver esse povão que comprou carro importado para pagar em sessenta prestações como vai se virar, e pra quem vai reclamar..... se reclamar, é claro.... porque já se transformaram em cordeiros...... e alguns cordeiros são mais cordeiros que outros.... você olha para a cara de um porco gordo mijando e olha para a cara de um cordeiro, então acaba sem saber se está olhando para o porco ou para o cordeiro.....
Podem me chamar de patriota assim que começarmos a ler as seguintes notícias em nossos livros de história: o Barão do Rio Branco foi um caloteiro internacional; um escroque, um estelionatário, um finório. O Brasil foi colonizado por escroques e vem sendo controlado por uma meia dúzia de famílias desde o descobrimento. José Sarney nunca foi presidente da república simplesmente porque o eleito com ele, como presidente, que foi Tancredo Neves, nunca tomou posse. Portanto, seus atos são declarados nulos. A constituição Federal de 1988 é um lixo e não serve nem como papel higiênico. E, aliás, como todo bom papel higiênico, já teve o fim a que se destina. Gente endeusada, mitificada, como Ulysses Guimarães não passa de fantoches criados para divertir o povo. Lula não passa de um vendido que enriqueceu para fazer o papel de boneco de ventríloquo. O povo brasileiro, enfim, vem sendo enganado desde o descobrimento.... E outras notícias que daremos a seguir....
NOSSA SENHORA DE LA SALETTE, 1846 “Os sacerdotes, ministros de meu Filho, pela sua má vida, sua irreverência e impiedade na celebração dos santos mistérios, pelo amor do dinheiro, das honrarias e dos prazeres, tornaram-se cloacas de impureza”. “Sim, os sacerdotes atraem a vingança e a vingança paira sobre suas cabeças. Ai dos sacerdotes e das pessoas consagradas a Deus, que pela sua infidelidade e má vida crucificam de novo meu Filho!” Os pecados das pessoas consagradas a Deus bradam ao Céu e clamam por vingança e eis que a vingança está às suas portas, pois não se encontra mais uma pessoa que implore misericórdia e perdão para o povo; não há mais almas generosas, não há mais ninguém digno de oferecer a Vítima imaculada ao Pai Eterno em favor do mundo.” “Deus vai golpear de modo inaudito. Ai dos habitantes da Terra! Deus vai esgotar sua cólera e ninguém poderá fugir a tantos males acumulados.” “Os chefes, os condutores do povo de Deus negligenciaram a oração e a penitência e o demônio obscureceu suas inteligências; transformaram-se em estrelas cadentes, que o velho diabo arrastará com sua cauda para fazê-los perecer.” “Deus permitirá à velha serpente introduzir divisões entre os que reinam, em todas as sociedades e em todas as famílias. Sofrer-se-ão tormentos físicos e morais. Deus abandonará os homens a si mesmos e enviará castigos que se sucederão durante mais de trinta e cinco anos.” “A sociedade está na iminência dos flagelos mais terríveis e dos maiores acontecimentos; deve-se esperar ser governado por uma chibata de ferro e beber o cálice da cólera de Deus.” “Muitos abandonarão a fé e o número dos sacerdotes e religiosos que se afastarão da verdadeira religião será grande; entre essas pessoas se encontrarão até bispos.” ”Os maus livros abundarão sobre a Terra e os espíritos das trevas espalharão por toda parte um relaxamento universal em tudo o que se refere ao serviço de Deus; eles terão grandíssimo poder sobre a natureza; haverá igrejas para cultuar esses espíritos.” “Pessoas serão transportadas de um lugar para outro por esses espíritos maus, até sacerdotes, porque não se terão conduzido pelo bom espírito do Evangelho, que é um espírito de humildade, caridade e zelo pela glória de Deus.” “Ai dos príncipes da Igreja que então estarão ocupados apenas em acumular riquezas”, salvaguardar sua autoridade e dominar com orgulho!””O Vigário de meu Filho terá muito que sofrer, porque durante algum tempo a Igreja será entregue a grandes perseguições; será o tempo das trevas e a Igreja passará por uma crise pavorosa.” “Tendo sido esquecida a santa fé em Deus, cada indivíduo desejará guiar-se por si próprio e ser superior a seus semelhantes. Serão abolidos os poderes civis e eclesiásticos; toda a ordem e toda justiça serão calcados aos pés; não se verá outra coisa senão homicídios ódio, inveja, mentira e discórdia, sem amor pela pátria nem pela família.” “Os governantes civis terão todos um mesmo objetivo, que consistirá em abolir e fazer desaparecer todo princípio religiosos, para dar lugar ao materialismo, ao ateísmo, ao espiritismo e a toda espécie de vícios.” “No ano 1865 ver-se-á a abominação nos lugares santos; nos conventos, as flores da Igreja serão apodrecidas e o demônio tornar-se-á como que o rei dos corações.” “Que os dirigentes das comunidades religiosas estejam atentos em relação às pessoas que devem receber, porque o demônio usará de toda sua malícia para introduzir nas ordens religiosas pessoas entregues ao pecado, pois as desordens e o amor dos prazeres carnais estarão espalhados por toda a Terra.” “De repente, os perseguidores da Igreja de Jesus Cristo e todos os homens entregues ao pecado perecerão e a Terra tornar-se-á como um deserto.” “A natureza exige vingança por causa dos homens e estremece de pavor na espera do que deve acontecer à Terra emporcalhada de crimes.” “Tremei, ó Terra, e vós que fizestes profissão de servir a Jesus Cristo, mas que no vosso íntimo adorais a vós próprios; tremei, pois Deus vai entregar-vos a seu inimigo, porque os lugares santos estão imersos na corrupção; muitos conventos não são mais casas de Deus, mas pastagens de Asmodeu e os seus.” “As estações mudarão, a terra só dará maus frutos, os astros perderão seus movimentos regulares, a lua não projetará senão uma débil luz avermelhada; a água e o fogo darão ao globo terrestre movimentos convulsivos e horríveis tremores de terra, que engolirão montanhas e cidades.” “Roma perderá a fé e se tornará sede do Anticristo.” “Os demônios do ar, junto com o Anticristo, farão grandes prodígios na terra e nos ares e os homens se perverterão cada vez mais.” “Deus tomará sob Seus cuidados os fiéis servidores e os homens de boa vontade, o Evangelho será pregado por toda parte, todos os povos e todas as nações terão conhecimento da verdade.”
MÚSICA É UM MEIO DE TRANSPORTE DA ALMA DO HOMEM PARA O CÉU. SE NÃO FIZER ISSO, NÃO É MÚSICA. .
escrito em 06 de novembro de 2008:A tendência é Barack Obama (acoitado por toda essa corja que vem dominando a américa e a europa...) arruinar o ocidente..... este pobre ocidente, infectado de inimigos internos, inerentes à sua própria natureza - especialmente a lassidão - está na mira constante de dois inimigos eternos: o comunismo, em suas mais variadas formas e cores... branca (drogas), vermelho (sangue, atentados, revoluções), marron (a revolução sexual), preto (a imprensa), verde (a "ecosofia").... e o fundamentalismo islâmico... esse pessoal não dorme... esse pessoal tem sangue nas veias, ao contrário de nós.... esse pessoal segue doutrinas, regras, princípios, é determinado.... então, amoleça mais ainda o ocidente, abrindo as portas para todo e qualquer tipo de favorecimento, concessão e liberdade.... podemos dispensar agora ataques de exércitos e bombas . Basta esperar que o chão de areia comece a ruir sob os nossos pés.
No braziu só são adotados dois métodos de política: a política BURRA e a política de MÁ-FÉ.
O Braziu não é um país de terceiro mundo. É um país de quinta categoria. E fabrica leis de primeiro mundo. E quer que funcione.
ainda o Rei Davi:
Outra situação na vida do Rei David que me faz considerá-lo um dos grandes personagens da história da humanidade e, como eu disse antes, quando alguém me perguntou qual personagem histórico eu gostaria de ter sido, e respondi que foi David, é o fato de ele ter usado música para acalmar a loucura do rei Saul.... conta a Bíblia inicialmente que "... sempre que o espírito mau de Deus acometia o rei, Davi tomava a harpa e tocava. Saul acalmava-se, sentia-se aliviado e o espírito mau o deixava..." (I Samuel, 16, XXIII) conta mais que Saul se contorceu de inveja de David porque o povo cantava mais suas bravuras que as de Saul, que era rei.... "Saul matou mil mas David matou dez mil".... (I Samuel, 18, VII) e prossegue no versículo X: "No dia seguinte apoderou-se dele o mau espírito de Deus e teve um acesso de delírio em sua casa. Como nos outros dias, Davi pôs-se a tocar a harpa".
escrito em 31 de outubro de 2008: Hoje é dia 31.... (lembrei dos Mutantes...) Outubro de 2008.... escrevo aqui que se o Obama vencer as eleições nos EEUU, o país irá implodir. Vai ser o Caos. Tudo o que ainda resta por lá que possa ser considerado como "civilização" irá desmoronar. No entanto, se McCain vencer, o processo de auto-destruição será mais lento.... essa é a diferença entre eles...
- Acrescento hoje, 04 de Novembro, que vejo tanto a "eleição"de obama, quanto essa última "crise financeira mudial" como dois fatos extremamente pitorescos.... me parecem tão artificiais... tão "ensaiadinhos"... e, no entnato, hão de ter resultados inimaginavel e irreparavelmente danosos.....
Preciso urgentemente arrumar tempo para demonstrar por "a" mais "b" que o povo, mais que embrutecendo, está cada vez mais emburrecendo..... como ao exercer a sagrada obrigação de votar, por exemplo.... ao desconhecer o conceito de corrupção.... ao se imaginar vivendo uma democracia.... e por aí afora. Outra hora termino isso.
Meu conceito de HOMEM: Pra ser considerado um homem, ele tem que: 1) Ser humilde. Saber se ajoelhar diante de grandezas, qualquer uma que seja maior que ele; 2) - Saber pedir perdão; reconhecer que errou; e 3) Saber voltar atrás no caminho, quando perceber que pegou o atalho errrado.
Minha frase favorita: ela é uma espécie de síntese dos meus princípios: "Eu me recuso a frequentar um clube que me aceite como sócio" - Groucho Marx. Por isso me considero "marxista, da linha groucho".
Estive assistindo hoje de manhã (18 de Outubro de 2008), na tevê, uma entrevista com o "renomado" prof. Carlos Alberto Faraco, reitor da UFPR no início dos anos 90.... mestre, doutor e pós doutor em língua portuguesa, representante do Brasil nessas comissões de unificação da língua portuguesa, etc. etc. etc.....enfim.... das perguntas que fizeram a ele, anotei 3 respostas que achei no mínimo absurdas, para não dizer totalmente estapafúrdias:1) - o que o sr. acha dessa linguagem de hoje, empregada pelos jovens, em sua comunicação por computador, conhecida como "internetês"??R - acho que é uma grande demonstração da inteligência desses jovens de hoje....meu comentário: o que ele entende por "inteligência"? será que esse jovem inteligente intepretaria para mim um texto de bertrand russel (se é que ele sabe quem é o russel)?2) - o que o sr. acha do linguagem falada do brasileiro? o brasileiro fala mal?R - toda linguagem falada no brasil está correta....(meu comentário: então, se toda linguagem falada no brasil está correta, por que é que eu perdi tanto tempo da minha vida sentado em bancos escolares aprendendo regras de gramática, conjugação de verbos, declinações e concordâncias verbais e nominais?? - conclusão: então o lula é um filólogo e a senhora, minha cara professora de português, que "rala" para ensinar regras a alunos estúpidos, está perdendo totalmente seu tempo.... e eu também, quanto escolhi ser advogado, falar e escrever corretamente.... perder meu tempo lendo livros técnicos e didáticos.... )3) - o que o sr. acha da unificação de língua portuguesa....?R - uma beleza. o brasil é um país em que todos falam da mesma maneira.... etc. etc. etc.....(meu comentário: então por que é que um cearense não sabe o que seja "pilchar" e "tchê" e um gaúcho não sabe o que é um mandacaru ou um gerimum??? - e porque para os nordestinos (a letra) "ele" é "lê', "eme" é "mê" e "ene" é "nê"?? quantos planetas diferentes existem aqui neste brasil do professor faraco??brincadeira..... o homem pode ter os títulos que forem.... mas a inteligência dele, pra mim... deixou muito a desejar.....
Um moleque de vinte e dois anos dá uma canseira de cinco dias em um batalhão supostamente especializado da polícia militar, dá baile neles o tempo todo, mata uma e fere outra, precisa de vários policiais para contê-lo. Um diretor de presídio morre com sessenta tiros. Morre não porque estava sem escolta, mas porque queria fazer a coisa certa. A polícia apanha de todos os níveis de marginais, apanha do crime organizado e até do desorganizado, mais que timinho de várzea contra seleção de futebol, apanha mais que menininhas em colégio de malandro. Além de despreparados, inexperientes, incompetentes, ingênuos e imaturos, de que mais dá para chamar a nossa polícia, sem mencionar a boa e velha banda podre, que ainda não foi resolvida? Aí então a gente dá uma geral no estado do nosso judiciário, nessa dança de salão do prende-e-solta.... constata o resultado das atividades policiais e pensa: "Oh, e agora... quem poderá nos salvar??? Eu! o Chapolin Colorado!!!!!"
Lula é o ibrahim Sued da política. Brilham e valem tanto quanto semi-jóias. Tanto um como outro são retirantes de boutique. Um povo que vota em lula não tem amor próprio ou ato estima. É merecedor da frase o braziu não é um país sério seja lá quem a tenha proferido. Lul é o "lula dos dois Daniel": Daniel Dantas e Celso Daniel. Desse estigma ele jamais escapará, mesmo com toda pompa e circunstância. Sou contra o regime federalista. Sou, portanto, a favor do separatismo. Acho errado todo esse nosso sistema político-administrativo, econômico, etc. etc. etc. O braziu não pode ser um país. o braziu tinha que ser um continente. Os estados, países; a regiões, unidas apenas pelo interesse em alvancar o cresicmento mútuo e não servir de muleta para outras, inoperantes e parasitas. As arrecadações financeiras deveriam ter como base os municípios e depois o estado em si, ou os países, como deveriam ser considerados. Os municípios seriam como reinos de antigamente. A união entre eles geraria a força comum visando o progresso. O continente estaria unido apenas pelo espírito comum, de nação. Mas... quem sou eu? Um sonhador....
Meu pai gostava de se referir a um ditado que dizia que um homem, para ser homem, teria que ter feito ao menos três coisas na vida: plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro. Fico pensando no poder concentrado na soma dessas três coisas, a experiência de vida, a profundidade, a filosofia toda acrescentada a um sujeito. Pois bem: em se considerando que: 1) - os homens hoje em dia estão mais para desmatadores do que para plantadores; 2) a idéia de ter filhos está ficando cada vez mais restrita; e 3) - muito poucos escrevem livros hoje em dia e nem todos plantaram árvores ou tiveram filhos...... concluo o seguinte: pobre futuro sem homens....
Pra não fugir à regra (de todo mundo que tem alguma coisa na net sobre si próprio), vou deixar registrados alguns filmes (à medida que for lembrando volto aqui) que marcaram minha vida: dois estão empatados por me marcarem profundamente: um é Marcelino Pão e Vinho, a versão do Vajda, com Pablito Calvo, é óbvio (soube que houve uma droga de refilmagem recente). Isto porque foi simplesmente o primeiro filme que eu fui ver no cinema, quando tinha cinco anos de idade, em 1957..... ele me impressiona até hoje e de vez em quando o revejo, com o mesmo sentimento. O outro, visto mais para a adolescência, é O Homem que não vendeu sua alma (a man for all seasons), com Paul Scofield (também fizeram uma refilmagem imprestável). Este é o filme que tomei como referência na minha vida. Thomas Morus é o meu herói. Depois vem, é claro a parte light da coisa: os filmes que a gente vai vendo adolescência afora.... começou com The Graduate - A primeira noite de um homem, com Dustin Hofmann (dos filmes que todo mundo saía do cinema e ia direto pra loja de discos comprar a trilha...). Teve o HAIR, do Milos Forman, marcante a cena em que George (Treat Williams) entra no avião no lugar de Claude (John Savage). Tem também o Summer of '42 (Houve uma vez um verão), de Robert Mulligan, com a estonteante e apaixonante Jennifer O'Neill... (pra mim, naquela época... dezenove anos de idade....) passei o resto da vida apaixonado por ela.... ainda estou. O que dizer então de Midnight Cowboy.... Dustin Hoffmann, John Voigt.... a trilha sonora desses filmes... Um homem e uma mulher... do Lelouch... (devemos esquecer aqui as sequências e refilmagens).... Alice não mora mais aqui... do Scorcese, que eu ainda não fazia a menor idéia do gênio que esse cara ainda viria a ser... e a figura da Ellen Burstyn.... aquela mulher forte, madura, linda, sofrida, decidida... vencedora.... tudo isso está marcado em mim a ferro em brasa...Blow Up, do Antonioni... O Colecionador, com o Terence Stamp, um dos meus atores favoritos... depois veio Teorema, com ele também... do Pasolini..... os anos 60 e 70 foram extremamente férteis... pródigos... minha adolescência foi profundamente preenchida por cinema e literatura.... Barbarella foi marcante.... a beleza estonteante de Jane Fonda.... o primeiro filme proibido para menores de dezoito que eu assisti, entrando de fininho no cine São João, em Curitiba, sem ter feito dezoito ainda... The Chase... Caçada Humana, com Marlon Brando... Robert Duvall... de novo a Jane Fonda.... ah... as mulheres do cinema.... todas elas permanecem com aquela beleza intacta na minha alma.... a Anne Bancroft ainda é a magnífica e eterna Mrs. Robinson....Senhora Robinson... que mulher... e a Katharine Ross então.... que marcou presença e detonou meu coração também em Butch Cassidy and the Sundance Kid... Mônica Vitti, Senta Berger... Cláudia Cardinalle... Sophia Loren... Ursula Andress... haja lugar no universo para tanta paixão junta.... não posso esquecer, por questão de justiça, da fase "religiosa" do cinema... do Cecil B de Mille, que dirigia os filmes, dizendo que adorava o tema bíblico, "porque não podia desprezar dois mil anos de publicidade gratuita".... teve El Cid, Os Dez Mandamentos... Ben Hur... de outro lado o fantástico Metrópolis, de Fritz Lang... outra hora eu volto. Este assunto é demais....
Tudo o que se disser sobre as mulheres será pouco. O Universo é feminino. A Criação é feminina. Quando alguns dizem que Deus é feminino, eu quase que acredito; só não acredito porque sei que Deus é muito mais que um sexo. Mas no que toca a criar... a gerar.... e, sem o menor medo de errar.... a grandeza, a grandiosidade, a infinitude, a eternidade.... e a beleza da mulher é infinita. Nem quero falar nisso agora.... vou escrever a respeito em outra hora. Quero me ater agora a trechos de um livro impressionante... PERSONAS SEXUAIS, da Camille Paglia... pura e simplesmente genial... uma das coisas mais deliciosas que já li em minha vida.... quando ela fala da mulher (vou deixar de lado a Camille, bissexual, etc., etc., etc.... isso não interessa agora). É o que sinto sobre a mulher. É como a mulher me atrai. É como a vejo. Ela usa a estátua da Vênus de Willendorf. Ela usa palavras que literalmente GRUDAM no meu espírito. Vou me resumir a elas... "Nela, vemos todas as estranhas leis do primitivo culto da terra. A mulher é ídolo e objeto, deusa e prisioneira. Está sepultada na massa volumosa de seu corpo fecundo. .... as cavernas eram as entranhas das deusas... A Vênus de Willendorf traz consigo a sua caverna. É a nuvem da noite arcaica. Volumosa, bulbosa, borbulhante. A Vênus de Willendorf, curvada sobre a própria barriga, cuida do caldeirão da natureza. Elca choca, em todos os sentidos. É galinha, ninho, ovo. No latim, "mater" e "materia" estão etimologicamente relacionadas. A Vênus de Willendorf é a mãe natureza como treva primeva, supurando formas infantis. É túmida de força primal, inchada de grandes esperanças. A mulher é imóvel, sobrecarregada com seus montes inchados de seios, barriga e nádegas. A Vênus de Willendorf é uma espécie de meteorito, um objeto estranho encontrado, nodoso e místico. A vênus em forma de ovo pensa em círculos. Mente sob matéria. O sexo, já disse, é uma descida aos reinos inferiores, um afundar diário do culto do céu para o culto da terra. É abdominal, abominável, daimônico. A Vênus de Willendorf esá descendo, desaparecendo em seu próprio labirinto. É um tubérculo, desenterrado de um bolsão de terra. É no seu santuário que rezamos no sexo oral (pulo para outra página...." Daí a engulir as partes do deus ser um ato e amor físico. Talvez haja um elemento de omofagia em todo sexo oral, um ritual místico reverente e sádico"). Nas entranhas da mãe terra, sentimos que não pensamos nem vemos. O bamboleio feminino é o andar de pato de nossa rebolante Willendof que nada no rio subterrâneo da natureza líquida. Sexo é sondagem, encanamento, secreções, esguichos. A Vênus é sonolenta e sondadora, ouvindo o movimento em sua bolsa de água. A mulher está presa em seu corpo ondulante, aguado. Tem de ouvir e aprender com uma coisa que está além e no entanto dentro dela. Não há retas na Vênus de Willendorf, só curvas e círculos. Ela é a ausência de formas da natureza. Está atolada no pântano miasmático que identifico com Dionísio. A vida sempre começa e termina em sordidez. A Vênus de Willendorf, curvada, desleixada, suja, está no cio, no útero-túmulo da mãe-natureza. Nunca mandes perguntar por quem dobra a bela. Ela dobra por ti." GENIAL. O resto é silêncio.
Acho que já li a Bíblia umas quatro vezes na minha vida. De ler assim, do começo ao fim. Fazendo anotações, essas coisas. Estou tentando há anos fazer um resumo destacando as coisas que mais me impressionaram. Mas, para o momento, só quero deixar ressaltadas duas passagens, que me impressionam desde a minha infância. Para quem não me conhece, acho importante deixar consignado o seguinte: aprendi a ler com minha mãe, aos quatro anos de idade. Lia os livros de medicina do meu pai, que eram todos em espanhol. Lia a revista LIFE, que era a moda naquele tempo, assim como a Seleções do Reader's Digest. Li toda a coleção de livros do Malba Tahan, uma coleção de Contos da Carochinha e a Divina Comédia (esses livros todos tenho até hoje em minha biblioteca), entre os seis e os nove anos de idade. Li todos os contos de fadas que circulavam na época, assim como todas as lendas que já foram escritas, desde os irmãos Grimm, e Siegfried, e me apaixonei pelas Valquírias e pelas Amazonas e pelos Vikings e por Helena de Tróia. Tudo antes dos dez anos. Enfim, voltando à Bíblia e às duas passagens que me marcaram a ferro: uma está no primeiro Livro dos Reis e conta que o rei Davi estava velho e por mais que o cobrissem de roupas não se aquecia. Então seus criados levaram a ele uma donzela virgem para que ela dormisse em seu seio e o aquecesse. E encontraram Abisag, uma sunamita, donzela muito formosa. "Ela cuidava do rei e o servia, mas o rei não a conheceu." Isso me marcou demais e, mesmo antes da minha adolescência, eu desejei terminar como o rei Davi. O rei Davi é o persongem histórico que mais marcou minha vida. Não posso dizer que isso não tenha me acontecido. Está acontecendo. Há quase cinco anos encontrei essa virgem, que aquece meu peito, só que eu ainda a conheço.... A outra passagem está nos Evangelhos, mais precisamente o de São Mateus, no final do capítulo VI, versículos 24 e seguintes, que falam dos pássaros que não semeiam e nem colhem nem guardam em celeiros e no entanto o Pai celeste os alimenta. E dos lírios do campo que não tecem e nem fiam e no entanto nem Salomão, em toda sua glória se vestiu como eles. Para a gente não se preocupar com o que comer, com o que beber, ou com o que se vestir e o capítulo termina assim: "Buscai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas por acréscimo." Guardei essa frase até mesmo em latim, dos tempos do meu seminário... "Quaerite ergo primum regnum Dei et Justitiam Eius e haec omnia adjicietur vobis", se não me falha a memória.... Isso também me marcou muito. É o que tem norteado a minha vida desde que me conheço por gente. É a minha lei pessoal. É a minha marca, o meu lema, a minha oração, minha esperança, meu meio de vida. O centro do meu universo. Já aprendi que tudo isso se resume em um só ensinamento: abandonar-se completamente à Divina Providência.
Meu pai, médico, morreu como imaginou: sem perceber a morte e trabalhando. Primeiro, porque me parecia que ele demonstrava ter algum medo de morrer. Ele gostava da vida. Depois, porque morreu durante as consultas que dava, no posto de saúde em que trabalhava. Nem percebeu. Perdeu os sentidos e pronto. Ele queria morrer trabalhando e conseguiu. Um exemplo como poucos, foi o que deixou de herança. Gostava de procurar anúncios no jornal pedindo médicos plantonistas. Adorava fazer plantões no litoral, ocasiões em que revezava com o merecido descanso na praia. Dezesseis meses depois de sua morte ainda telefonam para o meu celular, que era o contato dele com os interessados em seus plantões (geralmente órgãos públicos), oferecendo plantões a ele. Tenho que agradecer, em nome do meu pai, aos que telefonam, e informar que ele já morreu faz tempo (03 de maio de 2007). Eles pedem desculpas, dizem que os arquivos estão desatualizados. Meu pai deixou um nome, um trabalho, um exemplo, coisas que passaram para além do tempo de vida dele. Obrigado, pai. Em segredo, confesso e admito que devo até um sapato novo, um objeto qualquer da minha casa, a comida que compro para mim, mesmo pensando que seja com o "meu dinheiro", minha cultura, meus estudos, minha vida, tudo, aos esforços dos meus pais. Tudo o que sou e o que tenho veio deles. Não posso deixar de incluir também: Mãe, obrigado à senhora também. E me desculpem meus maus momentos. Frutos da juventude, da insensatez, da irresponsabilidade, da infantilidade.
CÃO TRÊS VEZES
O velho cádi, irritado com a balbúrdia que os guardas não sabiam dominar, bateu com força sobre a mesa e bradou enérgico: - Silêncio! Não quero mais ouvir discussões neste recinto! Acabemos com essa algazarra! Determino que o primeiro acusado fale, a fim de esclarecer e orientar este tribunal. Uazil Adari, o mais moço dos litigantes, percebendo que lhe cabia a vez de elucidar a Justiça, iniciou o seu depoimento nos seguintes termos:- Não sei realmente explicar, Sr. Juiz, a origem da grave desavença que tive com o meu companheiro Almalik, o Cambista. Divergimos sobre uma questão de moeda e entramos a discutir. Em dado momento Almalik atira-se contra mim e segura-me pelo pescoço. Reagi logo ( e não podia, aliás, proceder de outra forma) ao me sentir agredido. Afirma o cambista que fora por mim insultado. Como? Que injúria foi essa que tanto o melindrou?- Chamou-me de cão - interveio o outro com os olhos chamejantes, numa voz que vibrava.- Sim, Sr. Juiz - prosseguiu Uazil - confesso que chamei Almalik de cão. Dei-lhe, entretanto, esse epíteto, três vezes. Na primeira vez, interrompendo acalorada discussão, gritei, exaltado: - "És um cão, Almalik!" Longe de se mostrar ofendido, agradeceu-me, comovido, declarando que a minha afirmação traduzia o maior elogio que poderia ser feito a um homem de bem. Alguns meses depois, diante de um grupo de numerosas pessoas, apontei-o publicamente: - “O meu companheiro Amalik é um cão!” Ficou contentíssimo com essa qualidade que eu lhe atribuíra e declarou que as minhas palavras eram, no fundo, um gracejo admirável que denotava talento e presença de espírito. Hoje, finalmente, no meio do bate-boca, chamei-o ainda uma vez de cão. Ei-lo que se enfurece e se atira como um louco contra mim. Entramos em luta e, em conseqüência desse mal-entendido, fomos detidos por um guarda que nos trouxe presos como turbulentos à presença deste tribunal. Não se contentou o cádi com o depoimento que acabara de ouvir. Achou estranha aquela explicação de Uazil e deliberou, por isso, interpelar o segundo acusado:- São verdadeiras, ó Cambista, as declarações que acabam de ser feitas?– Juro que sim, ó venerável Cádi – respondeu o moço – Uazil Adari chamou-me de cão três vezes. Uma vez para elogiar-me; outra vez para proferir um inesperado gracejo que me salvou a vida; a terceira vez, ainda há pouco, para ofender a minha dignidade pessoal.– Por Allah! – exclamou o juiz surpreendido. – Não posso admitir que a mesma palavra “cão”, atirada à face de um homem, contenha significações tão diversas. Hoje, um elogio que honra; amanhã, um gracejo que salva; e mais tarde, uma injúria que magoa! Para atender à curiosidade do judicioso cádi, Almalik, o cambista, depois de pequeno silêncio, narrou o seguinte:- Certa vez, junto à fonte de Grenah, numa roda de amigos, conversávamos animadamente. Em dado momento falou-se sobre a fidelidade e um dos presentes censurou aqueles que esquecem as obrigações contraídas, as promessas e as dívidas.... nessa ocasião intervém Uazil e voltando-se para mim declarou com firmeza: - “Em matéria de fidelidade, ó Almlik, és um cão!” Ora, sendo o cão o símbolo da fidelidade, era evidente que as palavras de Uazil traduziam um grande elogio que agradeci penhorado. Alguns meses depois, quando nos encontrávamos em viagem pelo interior de Nova-Caledônia, caímos prisioneiros dos ualus, tribo perigosa de canibais. No momento em que éramos conduzidos para o lugar do suplício, Uazil, que conhecia o idioma dos bárbaros, gritou, como um aviso terrível para os selvagens: _ “O meu companheiro Almalik é um cão!” Ora, nessa tribo de canibais, o cão é um animal sagrado e o estrangeiro que recebe de um branco o epíteto de cão adquire entre os ualus privilégios e regalias excepcionais. A oportuna intervenção de Uazil trouxe uma conseqüência espantosa. Os selvagens soltaram os laços que me prendiam, ajoelharam-se diante de mim e me elegeram em divindade. Graças ao estratagema de Uazil conseguimos fugir ao cativeiro e morte. O chamar-me de cão, naquele instante trágico fora, portanto, um gracejo felicíssimo que só poderia ocorrer a uma pessoa de imaginação. Hoje, entretanto, quando deixávamos o bazar, Uazil, julgando-se prejudicado numa transação que havíamos feito, gritou, colérico: - “Não passas de um cão, miserável!” Só um desbriado, Sr. Juiz, ouviria impassível.... Sorriu o bom cádi ao ouvir aquele relato. Ordenou que os dois litigantes fossem postos em liberdade e lavrou, sobre o caso, uma sentença que foi escrita, em trinta e tantos versos, na mesquita mais rica de Bagdá.Extraí essa pérola, que repasso à consideração dos meus amigos, da coleção de Malba Tahan, do volume denominado “Maktub! (estava escrito!) – O Livro do Destino” – Conquista Editora – 1961 – pg. 131.
Minha infância abarcou grande parte da década de cinquenta e boa parte da de sessenta... o mínimo que posso dizer dela é que foi fértil e cheia de sol. Dentre as milhares de lembranças que povoam minha mente, quero agora destacar uma delas em particular: é que não se viam pessoas aleijadas pelas ruas. Era raríssimo ver algum tipo de deficiente, quer físico quer mental, perambulando pelas calçadas, misturados aos outros passantes. Lembro que quando a gente - qualquer criança - via um sujeito mancando, a gente logo dizia - e na frente dele, às vezes (como toda boa criança inocente): "mãe, o que é que ele tem na perna?" Ou então: "mãe, esse homem não tem perna".... "mãe, aquele homem é cego"... "mãe, cadê a mão dele?" "Mãe, o que aquela velhinha tem nas costas?" e coisas do tipo. Mas não havia maldade de parte alguma. A gente conseguiu conviver com cegos, pernetas, manetas, corcundas, mongolóides (como a gente chamava o pessoal da síndrome de down), leprosos, tuberculosos e, por que não dizer, negros e todo tipo de gente que se destaca por alguma característica própria. Muito particularmente por força de um motivo muito simples: esse tipo de pessoa "diferente" não costumava sair de casa. Não frequentava as ruas por uma questão de respeito, de postura, de dignidade. Lembro que a gente só tinha mesmo medo era de ciganos que, segundo as mães da gente, para evitar que a gente ficasse muito tempo longe dos olhos dela, ou para que a gente não falasse com estranhos, "roubavam criancinhas". Mas esse medou passou, claro. Antes eu poderia dizer a qualquer um, do modo mais natural possível, que "eu tenho um amigo preto", ou um amigo japonês, mas hoje não. Não posso nem dizer ao meu amigo que ele é preto. Eu arranjaria um inimigo. Além de correr o risco de ser preso. Homossexuais, por exemplo. A gente até poderia ter um amiguinho que fosse, mas a gente só descobriria muito mais tarde e a coisa toda estaria encoberta por um véu de discrição e pudor. Hoje não. A agressividade com que se impõem na sociedade chega a ser literalmente mortal. Enfim, hoje observo pelo menos dois tipos de fenômenos diferentes: enquanto por um lado o preconceito e a discriminação prevalecem, por outro as minorias ficam cada vez mais agressivas, totalitárias, fascistas. A pseudo luta contra o preconceito e a discriminação cresce na mesma proporção que a agressividade das minorias. Nós outros, vamos dizer assim "os normais" somos forçados literalmente a engolir goela abaixo toda espécie de reinvidicação e de imposição maluca. Às vezes me sinto assim, empregando uma exemplo grosseiro, forçado, beirando a um pesadelo infantil, como se eu fosse uma criança assustada com o aspecto de um leproso, e ele ele tomasse meu pirulito, lambesse, passasse pelo corpo, me devolvesse e gritasse para eu continuar lambendo meu pirulito. Em resumo, na maioria das vezes me sinto profundamente agredido por coisas que acontecem e não tenho obrigação de aceitar. Vejo que falta respeito e civilidade, urbanidade, de todos os lados. Vamos fazer uma colocação: um homem sem pernas, que em princípio deveria estar em casa, recebendo cuidados, uma velhinha caduca está na rua, quando deveria estar em casa recebendo cuidados, levam uma buzinada grosseira, ou ofensas verbais, ou qualquer coisa do tipo, como se estivesse ali atrapalhando. Processam o agressor e vencem uma batalha judicial por uma indenização material e moral. Pronto. Pelas atitudes recíprocas, do deficiente que deveria estar em casa recebendo atenção de familiares, ou do homossexual que deveria estar em casa, preservando sua intimidade, do cidadão estúpido e mal formado que encontrou pela frente, a humanidade é que acaba aleijada, caminhando aos tropeções. A humanidade é que anda aleijada e deficiente física e mental, só porque ninguém mais respeita barreiras, limites.
Depende... com este brazil, com esse povo e com esses governantes que temos tido nesses últimos quinhentos anos, não. De jeito nenhum. Dia desses li em alguma revista do dentista, uma entrevista com o joão gordo, punk de boutique, desancando o brazil. Dizendo, entre outras coisas, que não tem orgulho nenhum em ser brasileiro, que vota nulo, etc. etc... Tive que concordar com ele. A diferença é que, quando ele desanca o país e os nativos, ele pode ser absolvido apenas em se considerando de onde vem a crítica. Ele diz isso porque é punk. E pronto. Eu digo o que quero por puro conhecimento de causa. Estou brasileiro faz quase cinquenta e seis anos. É de desanimar.... povo pífio, covarde, atrasado, masoquista, apático, colonizado e metido a besta. Ufanista. Esse povo brasileiro é a piada da hiena: nunca toma banho, come merda e faz sexo uma vez por ano.... ri de que...??? A casta dos governantes? Já dizia minha avó... se puser tudo num saco e jogar num rio, perde-se o saco.... além da poluição causada, é evidente. Deixar o país? Não. Não é a saída, em absoluto. Quem faz isso é mais idiota ainda do que quem fica. Mas quem fica ainda tem a vantagem de estar lutando em seu próprio campo de batalha.... e ficar familiarizado com as regras do jogo. E a esperança de viver o suficiente para presenciar a alvorada de um novo dia.... a esperança de que, algum dia, a água se transforme em vinho.... Ser brasileiro, pra mim, é ser o que ninguém neste país ainda é e se algum dia for, um bom século ou dois ainda hão de passar.... Como viver em um país em que, quando os escritores se manifestam em termos críticos, construtivos, eles escrevem para ninguém? Vou parando por aqui, que estou cansado....
Peguem-se alguns daqueles antigos Almanaques do Pensamento.... por mais futilidades que contivessem, ainda assim ganham da tevê em qualidade de informação... de longe. No meio de tanta informação sempre vinha aquela dos horóscopos (acredito mais no coelhinho da páscoa e no papai noel, que sei que não existem). No entanto observei, como bem nascido no ano de 1952 (excelente safra), era conhecido como do signo de virgem, do ponto de vista ocidental e do signo do dragão, pelos conceitos orientais. Há algo ainda a ser compreendido por mim, quanto a me ver incluso em algumas das principais características descrevendo esses rótulos: é dito dos dragões que graças à sua imensa reserva de energia, não podem nem conseguem passar despercebidos. Que suas qualidades são tantas quanto seus defeitos e que, pela mesma razão, tanto fazem amizades quanto inimizades. Passam pela vida em busca da perfeição ideal e se impacientam com a mediocridade e a desonestidade. Seu gosto pela perfeição o faz exigente para com os outros e para consigo mesmo. O dragão é escrupuloso, irritável, teimoso e linguarudo. Os dragões são francos ao extremo e não hesitam em ir às últimas consequências para conseguir o que desejam. Suas palavras vão, às vezes, além do que ele pretende dizer. O egoísmo e o fanatismo são os obstáculos internos a serem vencidos. A consciência do dever para consigo mesmo e para com os outros lhes dá força e brilho contagiantes. Dificilmente se deixam levar por preocupações financeiras. Transbordam de saúde, vitalidade e atividade. Impetuoso e entusiasta, anima-se facilmente. Um dragão é incapaz de mesquinharias e hipocrisias. É confiante e um pouco ingênuo. Pode vencer em qualquer emprego. Devido a sua insistência poderá dedicar-se a uma grande causa ou a uma grande obra. Já o ocidental diz que o virginiano é prático e tem grande facilidade de análise. De intuição amplamente desenvolvida, raramente erram ao julgar. Jamais se desencorajam com o insucesso e sempre são esperançosos. Bastante conscientes de seu próprio valor, não costumam julgar-se superiores. Amantes da liberdade, dificilmente se submetem ao jugo de quem quer que seja. Desde que lhes seja permitido viver de acordo com suas inclinações, virginianos toleram de bom grado as excentricidades alheias. São críticos por natureza, apreciam jogar com as palavras, são extremamente observadores, inteligentes e bem humorados. Possuem elevado sentimento de honra, ponto sobre o qual facilmente se inflamam. Natureza sensível, excelente memória, profunda inclinação pelas artes e grande amor pela natureza. Dotados de elevado grau de domínio próprio, dificilmente se traem quanto insatisfeitos ou magoados. Cultivam o intelecto e raramente se deixam vencer numa argumentação. Não se deixam abater diante de revezes, tratando logo de reiniciar a luta com ardor e ímpeto renovados. É isso aí. Isto é, sou isso tudo aí e mais um pouco....
Eu costumava ver muita tevê durante minha infância e parte da adolescência.... até o dia em que me senti um vidiota, ao perceber o efeito nefasto que os raios catódicos, provavelmente a droga mais poderosa de que já tomei conhecimento, faziam na minha mente. Nesse mesmo instante de iluminação (que chegou a obscurecer o poder daqueles (mal) ditos raios) me dei conta de quanto o pessoal que estava ali dentro daquele tubo venenoso, verdadeiro pega-moscas, estava ganhando dinheiro, enquanto eu permanecia ali parado, pasmado, "hipopotizado". Não acredito muito em estatísticas (especialmente quando são empregadas no sentido stalinista), mas acredito muito em proporções: quanto mais alienante for o programa de tevê, quanto mais apelativo, quanto maior o efeito devastador nas mentes da população, quanto maior o visgo, mais incentivado é o programa e mais rico e louvado é o apresentador dos programas ao vivo que, na mesma proporção, devem exercer o seu poder de idiotização, de colonização de corações e mentes...
Nenhum organismo vivo sobrevive mantendo intactos dentro de si bactérias, vírus e células cancerosas.... mas nossa sociedade estúpida e suicida insiste em conviver com o Mal.... ao invés de erradicá-lo.... não.... cria barreiras ideológicas que mantêm o Mal vivo entre nós.... bandidos, ladrões, assassinos... traficantes.... corruptos... hipócritas.... isso não vai dar boa coisa.....
Desde os anos setenta tenho observado que a sociedade passou a ser dominada pela mediocridade..... chefes medíocres... políticos medíocres.... mentes medíocres.... no entanto, creio que desde o início dos anos noventa, a coisa involuiu para que o mundo fosse sendo um privilégio dos picaretas.... dos verdadeiramente mal-intencionados, dos malacos, dos paraquedistas em toda e qualquer área.... não sei o que nos espera a seguir..... é como Einstein disse.... não sei como será a terceira guerra mundial mas a quarta será com paus e pedras......
A dita “cultura” milenar hindu serviu para alguma coisa aqui no ocidente: importar a cultura dos “intocáveis”, ou dalits, como se diz por lá. Os “intocáveis” nem chegam a ser uma classe social, dentro do sistema de castas que lá vigora. Eles são nojentos demais para integrar a sociedade, mesmo porque sequer são considerados humanos. Conta-se que um deles descobriu o que era um abraço quando tinha vinte e um anos de idade. É como ser leproso, talvez o equivalente aos tão falados excluídos de nossa sociedade ocidental discriminatória. Enquanto lá eles são barrados inclusive e especialmente em seus templos, aqui são barrados nos mais diversos “templos” sócio-culturais frequentados pelas outras castas – incluindo a dos párias. E aqui no ocidente, nossos templos são frequentados por todos, de todas as castas, desde os párias até os brâmanes. Menos os intocáveis. Os brâmanes costumam frequentar os locais frequentados pelos párias e vice-versa. Mas os intocáveis jamais. Não devem entrar nem em locais frequentados por párias. Aqui, como profissionais, são impedidos de ter clientes: porque não devem ter dinheiro, nem para comprar, nem para vender. Têm que viver de restos e sobras que juntarem. Como professores, impedidos de ministrar aulas e ter alunos. Como seres viventes, não-humanos, evidentemente, impedidos de ter amigos. E assim por diante. Impedidos de negociar, de comprar, como um outro que foi castigado por ousar comprar um imóvel. Os intocáveis poluem a água, o ar, a atmosfera, o ambiente que frequentam, por isso não podem frequentar os mesmos ambientes que os demais. Ao manifestarem sua vontade, são impedidos e castigados. Todos ficam impedidos de procurar, ajudar, ou ir até um intocável. O intocável nasce assim e morre assim: intocável. Sua voz não é ouvida, nem sequer pode nem deve ser ouvida. O fato dele ter nascido e existir já é por si só o seu castigo. Sua existência toda tem que significar sua punição, seu simples existir é o seu flagelo permanente. O intocável é um saco de lixo. Para ele não há possibilidade de ascenção social, nem de melhoria como indivíduo. A morte da dignidade é um lema. Todos os caminhos que conduzem à morada de um intocável são fechados. Os outros não podem nem devem ir até eles assim como eles não podem nem devem ir até os outros. Pois posso dizer que tenho o privilégio de ser um intocável. É uma honra: não faço nada do que as outras camadas sociais fazem: não mato, não roubo, não testemunho em falso, não trafico, não estupro, não compro, não vendo. Nada. Não nesta sociedade podre, que se sustenta tal qual o sepulcro caiado dos Evangelhos. Não nesta sociedade que tem como princípios a blasfêmia e a heresia e como verdade absoluta o relativismo. Não nesta sociedade em que mais que matar crianças e adultos, resseca e mata a alma, os sonhos, seu futuro, seus objetivos, suas esperanças. Não nesta sociedade em que pactos com o demônio são corriqueiros, vender a alma ao demônio é sinônimo de poder e glória, perder a alma dos outros é uma missão, estuprar e matar crianças é banal. Nem é preciso que eu entre na casuística e comece a elencar os podres desta sociedade que mesmo assim criou os seus próprios intocáveis como eu. A mídia diuturna se encarrega disso com a maior perfeição. Eis um pouco do que se tem falado dos intocáveis: “o fraco não serve para nada... o justo nos incomoda... sua existência é uma censura às nossas idéias... basta sua visão para nos importunar... sua vida não se parece com as outras, seus caminhos são muito diferentes... vamos testá-lo com ultrages e torturas.... condená-lo a uma morte infame”... Apenas de uma coisa todos esses "brâmanes"de hoje se esqueceram de levar em consideração: eles não estão lidando com nenhum iletrado, nenhum pagão, nenhum politeísta, nenhum nihilista..... por outro lado, finalmente.... também está dito “bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.... os que têm fome e sede de justiça, porque serão saciados... os que são perseguidos por causa da justiça, pois deles é o reino dos céus.... alegrai-vos e exultai, porque será grande a vossa recompensa nos céus, pois assim perseguiram os prefetas que vieram antes de vós... assim, brilhe vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem vosso Pai que está nos céus”. Na condição de intocável, que sabe disso tudo e sente assim.... preciso querer mais que isso?
Essa coisa de o Pereio ter dado entrevista à VEJA (27 de Abril de 2008) sobre sua campanha pela demolição do Cristo Redentor, pra falar a verdade, nem mereceria consideração. Mas acho importante não deixar passar em branco pelo menos o silêncio que se formou após o evento... Está certo que a famosa estátua não é parte da doutrina ou da liturgia católica propriamente dita, nem foi colocada lá pelo Vaticano, ou pelo papa no exercício de sua infalibilidade, Mas de alguma forma é uma manifestação, no mínimo, de uma sociedade majoritariamente católica que, pelo que percebi, restou silente(também não estou nem aí para o que evangélicos ou outras crenças disseram ou deixaram de dizer a respeito. Pra maioria deles, o Cristo Redentor não passa mesmo de um monão de pedra e cimento armado. "Jesus" é outro assunto). O caso é que a imagem representa o Filho de Deus, Jesus Cristo, de braços abertos para muita gente. Quem não quer acreditar, o problema é dele. Não digo que seja favorável às Cruzadas, no sentido de cristãos saírem por aí matando mouros para libertar Jerusalém e o Santo Sepulcro (como a gente tem visto, as cruzadas não resolveram nada, assim como não adianta nada querer botar juízo na cabeça daquele povo encrenqueiro de lá, tipo enfiar as coisas na cabeça dos outros a dentro a machadadas) mas, que a gente tem visto babaridades por aí, não se pode negar..... por muito menos os muçulmanos processaram (e receberam indenização financeira) Brigitte Bardot que, diga-se de passagem, esteve com a razão em cada palavra que proferiu, do alto de sua experiente vida, quando disse que os muçulmanos estariam tomando conta de tudo por lá. Na verdade, isso já vem acontecendo desde o século oitavo, durando até o século dezoito pelo menos e, de certo modo, prosseguindo de uns tempos para cá. Também por palavras proferidas, devem estar caçando até hoje o Salman Rushdie que, do ponto de vista ocidental e da Rainha da Inglaterra, é "Sir Salman", que escreveu coisas na verdade não apenas ininteligíveis como também e mais ainda totalmente desinteressantes para nós ocidentais. Por fim, mas não por último, por causa de uns rabiscos inocentes e bem humorados significando Mafoma, os ditos muçulmanos por pouco não deflagram a terceira guerra mundial. Aliás, como toda razão, porque o que eles têm feito até hoje não tem sido nada diferente do que jogar bombas pra todo lado. Inclusive e especialmente neles mesmos. Tem até a história de um canhão que estourou na cara de Maomé, de tanto tiro que estavam dando, durante uma das invasões dele por lá. Sem mencionar que, alegando questões de fé, mandaram para as cucuias o world trade center (pra mim, versão pouco convincente, conhecendo as artimanhas da CIA e o modo idiota - digo, peculiar - de raciocinar do pessoal daquela nação chamada estados unidos da américa do norte. Enfim, para encerrar, ou se dá importância às paranóias do Pereio (pereio/paranóia, olha só... acabo fazendo poesia concretista), torcendo para que um raio lhe parta a cabeça, ou a gente esquece o assunto e ficamos por isso mesmo. O dito pelo não dito. Deixa que o tempo resolve as coisas. Aliás, cá entre nós, por que o Pereio não faz uma campanha pra demolir um tal de estátua da liberdade, que fica em um país em que o conceito de liberdade - e democracia - é controlar os corações e as mentes do resto do mundo, não só pela alienação, como também e mais ainda pelas bombas?
Retiro, com a permissão do Autor (qualquer coisa me avisa que eu tiro daqui), um trecho de sua coluna de 06 de Julho de 2008, no jornal O Estado do Paraná (se der certo, colo o link), sobre o qual escrevi um comentário que, por azar, esqueci de salvar. E, como não sei se vai ser publicado, vou procurar reproduzir aqui pelo menos a vaga idéia do que escrevi, logo abaixo do texto do jornalista Edimar Colpani (06/07/2008 em "A solução do cuzido"), com o subtítulo: "Declaração infeliz (com a foto de Isabeli Fontana ao lado do texto) Deu. Colei o link: "Isabelli Fontana, modelo curitibana conhecida internacionalmente, declarou no programa da Hebe Camargo que não gostaria de ter um filho homossexual. Ela, que já foi casada com Henri Castelli e é mãe de dois filhos homens, tentou concertar a declaração infeliz dizendo que conhece gays e os adora. Mas aí já era tarde. Taí, perdeu a oportunidade de ficar quieta". - Bem. Escrevi mais ou menos o seguinte: Que já chegou às raias do "ad nauseam" esse papo gay de igualdade e liberdade e direitos iguais. Daqui a pouco os heteros vamos ser obrigados a mudar de sexo e fazer transplante de cérebro. Teremos todos que ser gays. Ora... Igualdade é tratar os iguais como iguais e os desiguais como desiguais. Se eles querem igualdade, estão querendo se igualar ao que, ou a quem? Aos seres humanos?? Bem, acho que isso eles já são. E, portanto, os direitos evidentemente que são iguais. Querem liberdade? Para que? Já não estão pra lá e pra cá desde os primórdios da História da Humanidade? Se os gays querem dizer o que pensam e o que sentem, especialmente com relação a direitos iguais, então que concedam aos heteros o direito de ficarem contrariados e pronto. Esse papo de "homofobia" sim que é discriminatório, racista e preconceituoso. Essa coisa de ofender os heteros com palavras do tipo "preconceituosos" e outras baboseiras tiradas do dcionário cretino do politicamente correto já chegou ao limite da nossa paciência. Sinto pena da Isabeli Fontana e de outros que, ou por falta de argumentos, ou por falta de coragem, não levem suas afirmações adiante. Cansei desse papo. Eles que cuidem da vida deles que a gente cuida da nossa.
Nosso país está em coma, na UTI. Impressionante a falta de reação generalizada. É claro que, como em todo organismo vivo,ainda se pode notar a existência de glóbulos brancos reagindo.... claro que há pessoas inteligentes - no entanto, mais que simples inteligência, é preciso ter uma espécie de visão, uma visão que acredito que as pessoas que a têm possam ser contadas nos dedos da mão - gente que escreve, que reage, gente que dá bons exemplos de progresso, de bom senso, de caráter, de esforço, de forças positivas.... mas, apesar disso, a maioria insiste em seguir o caminho contrário... enquanto um fala em separar o lixo reciclável, milhões comem lixo. Nenhum organismo sobrevive muito tempo mantendo em seu interior corpos estranhos, infectados, espalhando pus e podridão. A morte de todo o corpo é inevitável. A omissão dos governantes, da administração pública, já se tornou, há muito tempo, CUMPLICIDADE com o crime. Antes eu podia dizer que um governante era omisso. Agora eu o vejo praticando delitos como o mais vulgar dos marginais. Alguém me aponte, por favor, um segmento da sociedade que não esteja infectado.... até em creches a gente vê corrupção!!!! Quando não é desvio de verbas é de leite, assim por diante. Daqui a pouco os próprios bebês estarão armando algum trambique pra cima dos adultos... seguindo o seu exemplo, claro... aprendi com meus avós que os exemplos vêm de cima.... o que é que obriga o homem comum a ser honesto, a ser polido com seus semelhantes, como no trânsito, nas escolas, nos negócios, se a podridão jorra de cima para baixo? Não há trabalho, não há saúde, o povo luta para viver no submundo e na ilegalidade, onde ele pensa que está livre do controle dos poderosos. Ledo engano. Aí sim é que ele se coloca sob o jugo dos poderosos. Mantenha-se assim, povo.... vivendo como sacoleiros e muambeiros e vendedores de churrasquinho de gato nas calçadas, falsificando, lesando-se mutuamente e matando-se entre si... Com os impostos que vocês pagam, mesmo que pensem estar sonegando, nós, os poderosos, estamos construindo nosso paraíso terrestre.... estamos nos alimentando graças ao suor de suas testas e ao sangue de suas veias... Leis? Ora direis, ouvir estrelas.... leis são para os inimigos.... para os amigos, tudo. No entanto, vejo sinais de mudanças.... Porque eu vejo, por enquanto, coxos guiando cegos.... Mas também vejo a natureza se voltando contra o homem, como sinais indecifráveis, como signos, símbolos e avisos, como esfinge à espera de ser decifrada. Vejo Deus deixando a humanidade por sua própria conta, mas mandando sinais, recados.... até que um dia ela se ajoelhe e peça perdão pela sua ignorância, pela sua traição, pela sua ingratidão, pela sua estupidez, pela sua cegueira voluntária.
Nesses últimos dias tenho visto a sociedade submergir mais alguns metros nesse mar de lama em que estão nos enfiando... a insanidade anda em proporção tal que não consegui parar para escolher com precisão um tema específico para me expressar... estou considerando entre a possibilidade de elaborar comentários curtos, pungentes, sobre o dia-a-dia, ou ir recolhendo dos meus arquivos cartas escritas a jornais e revistas, tanto as publicadas quanto as não publicadas, estas especialmente por esta simples razão: não terem sido publicadas. Mas fico no aguardo de alguém me contar alguma notícia boa, que mereça comentários agradáveis, tipo: 95% da população brasileira tem atendimento médico de primeiro mundo.... por enquanto, apenas uma tribo de índios recém descoberta na fronteira com o Peru permanece analfabeta. Situações assim me agradariam muito....
Mais um pouco de Diva Goulart:


Resta-me agora (quem sabe?)o longo tempo da espera
e o infinito momento no corpo que não quer, mas envelhece.
Rolam as estações uma por uma
sob os meus olhos calmos, mas vazios,
como pétalas prematuramente desfolhadas.
Doce é o meu retiro: sem mágoas e receios,como um rio fluindo na memória.
Resta-me agora (quem sabe?)uma esperança muda de mistério,
ver as coisas silenciosamente
e nelas conhecer que ainda existo.
Em 1995 minha melhor amiga me apresentou a alguém fantástico, fascinante: a poetisa mineira, de Itajubá, radicada em Goiânia, DIVA GOULART. E são dela os versos que reproduzo agora, como alguns dos mais belos que já via na vida, talvez os meus versos favoritos:
QUANDO NASCI, PEDI AMOR,DERAM-ME LÁGRIMAS;
QUANDO CHOREI, PEDI AMOR,DERAM-ME PÃO;
QUANDO SONHEI, PEDI AMOR,DERAM-ME PÁSSAROS EMPALHADOS;
QUANDO AMEI, PEDI AMOR,DERAM-ME ALGEMAS;
QUANDO MORRI, PEDI AMOR E ME ESQUECERAM.

Aikido, para quem está envolvido, é tudo. Pode não significar coisa alguma, como pode significar tudo, incluindo o universo. Para mim, é essencialmente conciliação: interação, união dos extremos, energia sem força física, aprender sobre a doença, a saúde, a vida e a morte. E quem sabe de tudo isso? Ninguém, até que tudo acabe.

Mulher é a matéria com que Deus criou o Universo. E outra hora explico isso, se houver necessidade. Para mim, o retrato mais perfeito da mulher que um ser humano já projetou até hoje, está em "a vênus, de Botticelli", com cuja permissão anexo uma figura.
Sou um sujeito religioso, católico das antigas, do tempo em que a missa era em latim.... portanto, conservador, tradicionalista, tomista e podem me xingar à vontade. Acho que um palavrão bem feio daqueles tempos seria "revisionista"... não suporto políticos e política partidária. Pelo menos essa mercadoria que é ofertada por aí hoje em dia. Também não gosto do politicamente correto. Não aguento o relativismo. Sou um homem extremamente político, estilo aristotélico. Sou um "homo politicus". Por isso, a maior parte do que penso é religião, política e realidade. Não dispenso uma boa discussão sobre outro tipo de realidade, a fantástica. Adoro ser polêmico. Adoro história, literatura, música, matemática, sociologia e filosofia. Adoro estudar a essência e as contradições do ser humano. Tipo milionários-comunistas, pobres-orgulhosos, e ateus-graças-a-Deus, por exemplo. Tenho alergia a burrice, poeira e penicilina. Como me sinto constantemente testado, também gosto de propor meus testes. Meu mandamento favorito é "amar a Deus sobre todas as coisas". As coisas, para mim, são o Universo, a Natureza e, é claro, mais especificamente, a Mulher. Com todas as implicações possíveis e imagináveis. Sobre a mulher, vou deixar consignada uma frase solta, fruto de minhas lucubrações, sem bem que atribuo algum crédito a Shakespeare, no próximo artigo.

Moro e trabalho no Jardim Botânico, em Curitiba. Meu nome completo é Nereu Augusto Tadeu de Ganter Peplow, apelidado pelos amigos de alemão-japonês, de inglês-paraguaio e, por aí, de "O Intocável". Os antepassados vieram alguns dos países-baixos, passando pela Inglaterra, lá pelos idos de 1.200, outros vieram da Itália e da Alemanha, estes certamente de sangue judeu, fugidos da guerra. A etimologia mais provável que encontrei, do nome Peplow, é uma contração de "people of the lowlands" - "gente das terras baixas" que, pelos idos medievais, devia ser um povo agricultor, lavrador. Considerando ainda "plow", ou "plough" - arado, em inglês. Também, que outra coisa ser, naqueles tempos, fora pertencer à nobreza ou ao clero? Sou essencialmente um advogado, profissão que exige abnegação, resignação e muita, mas muita persistência. O lado financeiro é a menor das consequências disso tudo. Especialmente para um sujeito como eu, cujo primeiro sonho de profissão na vida, aos nove anos de idade, foi ser padre, idéia abandonada depois de dois anos de seminário e convivência com a realidade. Em seguida veio a vida "laica", com a idéia de ser sociólogo, também abandonada logo em seguida por força também da convivência com essa segunda realidade. Então vem a idéia de advogar, movida por grandes nomes da profissão então na ativa, lá pelos finais dos anos sessenta e começo dos setenta. Meu ponto de vista pesssoal a respeito de "preciso fazer alguma coisa para ajudar os outros". Desde então, venho enfrentando a realidade inerente a essa terceira tentativa de ser alguém ou alguma coisa. Paralelamente, nos últimos doze anos (desde 1996) venho praticando aikido, arte marcial de origem japonesa. Desde 1999 venho passando adiante essa arte às pessoas que treinam comigo, em um dojo (conceito mais amplo que o de academia) que tenho em casa. Estou hoje, portanto, dono de casa, advogado e instrutor de aikido. Tive, nesse meio tempo, várias mulheres e quatro filhos. Todos têm, hoje, seus próprios caminhos. O meu, parece que é o de estar constantemente analisando e criticando. Não ligo para horóscopos mas meu signo é virgem e, de qualquer forma, achei interessante a característica de crítico e auto-crítico desse signo tão interessante. Por enquanto é só. Depois eu continuo, pois se tem algo que não controlo, é a fluidez permanente dos meus pensamentos.