quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

UM HOMEM, Á VIDA E A HISTÓRIA

Só há um modo de um homem entrar para a História: é ser maior que a vida.

PARA ESQUERDISTAS, CATASTROFISTAS E ECOCHATOS

Para os esquerdistas, adeptos do retrocesso, do assassinato pelo aborto e do controle de natalidade, e seus filhotes ecochatos catastrofistas, algumas informações úteis:


Alguns Dados sobre o Planeta Terra
Paulo Araújo Duarte. Professor de Astronomia do Departamento de Geociências da Universidade Federal de Santa Catarina. Março/1999 - pduarte45@hotmail.com

· Diâmetro equatorial: 12.756,28 km. Valor adotado em 1976 pela União Astronômica Internacional (UAI) e pela União de Geodésia e Geofísica Internacional (UGGI) após medições com equipamentos modernos.

· Diâmetro polar: 12.713,5 km

· Densidade: 5,52

· Satélites: 1 (Lua)

· Distância ao Sol: 1 Unidade Astronômica (Em torno de 150 milhões de quilômetros)

· Área total do planeta: 510,3 milhões km2 <=== Resposta

· Área das terras emersas: 149,67 milhões km2 ( 29,31% )

· Área dos mares e oceanos: 360,63 milhões km2 ( 70,69% )

· Área do Oceano Pacífico: 179,25 milhões km2, incluindo Mar da China Meridional, Mar de Ojtsk, Mar de Bering, Mar do Japão, Mar da China Oriental e Mar Amarelo ( 49,7% das águas )

· Área do Oceano Atlântico: 106,46 milhões km2, incluindo Oceano Ártico, Mar do Caribe, Mar do Norte, Mar Mediterrâneo, Mar da Noruega, Golfo do México, Baia de Hudson, Mar da Groenlândia, Mar Negro e Mar Báltico ( 29,5% das águas )

· Área do Oceano Índico: 74,92 milhões km2, incluindo Mar da Arábia, Golfo de Bengala e Mar Vermelho ( 20,8% das águas )

· Profundidade média dos oceanos: 3.795 m

· Volume total das águas do planeta: 1,59 bilhões km³

· Circunferência da Terra no equador: 40.075 km

· Circunferência da Terra nos trópicos: 36.784 km

· Circunferência da Terra nos círculos polares: 15.992 km

· Circunferência da Terra nos meridianos: 40.003 km

· Diferença entre as circunferências equatorial e meridional: 72 km

· Velocidade orbital média: 29,79 km/segundo

· Idade da Terra: Em 1654, um arcebispo irlandês calculou, com base em textos bíblicos, que a Terra teria se formado às 9 horas do dia 26 de outubro de 4.004 a.C. Hoje, sabemos que a Terra tem em torno de 4,5 bilhões de anos. O Big bang teria ocorrido há 15 bilhões de anos atrás; as Galáxias teriam se formado há 13 bilhões de anos; as Primeiras estrelas teriam surgido há 10 bilhões de anos; o Sol teria se formado há 5 bilhões de anos; e a Terra há 4,5 bilhões de anos.

 e mais aqui:

Tamanho da Terra
Terceiro planeta a partir do Sol e quinto em tamanho dos nove que compõem o Sistema Solar. 6 586 242 500 000 000 000 000 toneladas é o peso da Terra. Isto é: seis sextilhões, 586 quintilhões, 242 quatrilhões e 500 trilhões de toneladas. Seu volume é de 1 083 319 780 000 quilômetros cúbicos. Para saber o que isso significa, basta imaginar um trilhão e 83 bilhões e ainda 319 milhões e 780 mil cubos justapostos, um junto ao outro, e cada um deles com um quilômetro de altura e de comprimento. Muitas cidades caberiam inteirinhas dentro de cada cubo de tais dimensões, e ainda sobraria espaço. A distância média da Terra ao Sol é de 149.503.000 km. É o único planeta conhecido que tem vida.
E o artigo prossegue. É só ter boa vontade e ir lá ler o resto.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

UTILIDADE DA IMPRENSA

Se a imprensa fosse livre, sua melhor utilidade seria derrubar governos.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

OPEN SOURCES e FAHRENHEIT 451 MORAL

A mídia tem trazido a informação de que "uma organização sem fins lucrativos, a Open Source Indexers criou um software que filtra dados públicos na web para prever crises". Com isso torna-se possível aglutinar por assuntos, endereços, URLs, logins, etc. coisas do tipo quem fala o que com quem, de onde, como, quando e por que. Modo de controlar o pensamento, controlar e prevenir rebeliões, revoltas, movimentos político-sociais e religiosos, se for o caso. Ou até gente que usa a internet para trocar receitas de culinária ou maneiras de alimentar os gatos em casa. É muito mais do que Orwell poderia imaginar. Outro aspecto importantíssimo deste nosso universo cibernético é o que se poderia chamar de "Fahrenheit 451 moral".  Fahrenheit 451 é um clássico da literatura de ficção científica, de  Ray Bradbury, 1953, transformado em filme, hoje um "cult", por Truffaut, em 1966. Em um futuro hipotético não se podia mais ter livros em casa, para que as pessoas não se tornassem "infelizes e improdutivas". Vizinhos e parentes denunciavam a existência de livros nas casas e bombeiros - que não mais tinha a missão de apagar incêndios - eram chamados para queimar os livros (Fahrenheit 451 é a temperatura em que o papel queima).  Um dos "bombeiros" costumava, durante as empreitadas, esconder alguns livros para ler e acabou denunciado pela própria mulher.  Havia um local escondido em meio a uma floresta, em que "homens-livro" (homens, mulheres e crianças, vivendo isolados e em segredo) decoravam livros, como uma forma de os preservar para a posteridade. E cada um deles tinha o nome do livro que estava incumbido de decorar: outra ficção que se torna uma pavorosa realidade. É raro encontrar pessoas com bibliotecas em casa. Em contrapartida, é comum encontrar todo tipo de traquitana cibernética: tabuletas, os tablets, ipads, iphones, androids, notebooks, smart isso, smart aquilo, que proporcionam a comodidade de bilhões de informações momentâneas e instantâneas para o usuário. Lembrando que informação nunca foi sinônimo de cultura, temos que o excesso de informação acaba levando à mais pura alienação. É evidente que o acesso a um conteúdo realmente cultural, por meio da internet,  fica restrito a quem sabe o que quer e como procurar para encontrar. De outra forma o usuário se transforma em mais um passageiro da nau dos insensatos. Esse novo tipo de "civilização" criou seres dissociados da realidade, sem critérios de avaliação, sem padrões de comportamente, sem valores perenes, sem opinião própria e, o mais grave, totalmente desagregados. Desta forma se torna possível ocultar o passado de quem nasceu há pelo menos duas gerações. Quem está na faixa dos trinta anos de idade não tem a menor noção do que tenha sido o mundo de seus pais e avós, a não ser que esteja possuído de um alto grau de curiosidade científica e sede de saber. Mesmo assim vai ser difícil ligar os pontos entre o que houve e o que há, entre o que foi e o que é.  Porque as pontes ligando o passado estão sendo cada vez mais "queimadas pelos bombeiros". Um mínimo de seres humanos atuais é capaz de proferir o nome de algum compositor barroco inglês, por exemplo. Talvez as pessoas até possam saber o que seja um compositor, ou até mesmo saber quem ou o que seja um inglês, mas pedir para juntar tudo numa só informação seria pedir demais.  As pessoas podem tomar conhecimento, hoje em dia, do que ocorre entre judeus e palestinos, entre as coréias, ou quando caem a bolsa de Nova York e um ditador. Mas não estão preparadas para discutir a fenomenologia causa e efeito. Exemplo tosco seria quando alguém comparasse a fala de algum ministro de estado com a fala do famoso Cantinflas. A comparação iria ficar levitando na atmosfera defronte a cara de paisagem do interlocutor, porque dificilmente o eventual interlocutor teria algum conhecimento sobre quem ou o que deixou de ser ou foi Cantinflas. A existência de livros em casa, aqueles famosos alfarrábios, os livros de páginas amareladas, esses que impedem esta nova geração, a geração rinite, de chegar perto, aquelas boas e velhas enciclopédias, nos bons tempos vendidas às portas de casas,  aquelas que contavam a existência do Congo Belga, ou contavam as experiências de Galileu na Torre de Pisa, de Madame Curie e de Roehtinger, o inventor do Raio-X ou como, de fato, funcionaram as entradas e bandeiras e o sistema de escravidão nas colônias, enfim, ter uma biblioteca em casa é um processo em extinção. É um privilégio de raríssimos, daqueles que ainda são capazes de ligar um fato atual imposto pela mídia, como tendo sido  originário ou não de alguma mentira histórica. Os livros atuais são pasteurizados e distópicos, para empregar essa expressão tão em voga. Exemplos típicos: as Bíblias de antigamente - antigamente é dos anos cinquenta (do século XX, naturalmente) para trás - traziam todas, indicações como "traduzida pelos monges da Abadia Beneditina de Maredsous", por exemplo. Ou ainda, "traduzida diretamente" do aramaico, ou do grego, ou do latim, com "imprimi potest", "imprimatur" e "nihil obstat", de algum arcebispo, etc. As bíblias atuais são impressas em qualquer gráfica e trazem os textos totalmente dissociados do que se ensinava até uma geração ou duas antes da nossa, de modo que possam ser deglutidas por qualquer ou nenhuma crença. Como experiência pessoal, verifiquei que até mesmo o Alcorão teve suas traduções e edições atuais adaptadas aos interesses dos controladores sociais ou seja, acabou vítima da distopia (onde nas edições anteriores se lia "infiéis", hoje se lê "iníquos", "descrentes" e "pecadores"). Nem os fundamentalismos escapam da rede mundial. Que dizer dos livros atuais que, salvo honrosas exceções, não têm o menor interesse em produzir conhecimento e cultura na mente humana nem como indivíduo, nem como raça.  Enfim, é  por essas e outras que as "open sources"  vão além dos ideais marxistas de dominação, ao ponto de chamarem de "revisionistas" o pessoal do Instituto de Pesquisa Social, a Escola de Frankfurt, nos anos vinte (do século XX), cujos integrantes principais, entre eles Adorno e Marcuse, denunciavam o papel de dominação da comunicação de massa ("mass media") e da indústria cultural, ambas projetadas para destruir tanto o "individualismo burguês quanto o potencial revolucionário da classe operária".  A vida não é mais cor-de-rosa e nem está tudo azul. O mundo está ficando cinzento. Está impossível encontrar conhecimento e, o que é pior, encontrar a Verdade no meio de tanta cinza.