domingo, 24 de outubro de 2010

MIND GAMES, SABEDORIA BÍBLICA e DIREITOS HUMANOS


MIND GAMES.

Acho um dos maiores paradoxos desta nossa não sei por que chamada civilização, verdadeiro joguinho mental, verdadeira armadilha, cilada moral, ratoeira retórica, o que convencionaram chamar de “preconceito” assim como outros chavões do malsinado e retardado politicamente correto. No fundo, o que ocorre é, pura e simplesmente, uma criminalização da liberdade de pensamento, o decreto de morte da individualidade e do direito à personalidade. Tomei conhecimento pela imprensa de hoje que um jornal de New Hampshire, nordeste dos Estados Unidos da América do Norte, está, em termos, sendo julgado e condenado pela “opinião pública” (a estudar: seria a opinião pública o reflexo do pensamento coletivo, ou a intenção dos que controlam o pensamento da humanidade?) por se ter recusado a publicar anúncio de um casamento gay. O Estado lá permite o casamento gay, o que não impede o jornal de se recusar a publicar o anúncio, sob a alegação de que tem o direito de publicar o que quiser. Resultado: ele é condenado por exercer um direito, mas ninguém condena aqueles que nos obrigam a fazer o que não queremos, por não estar de acordo com nossa consciência, enquanto indivíduos. Kafka iria se sentir um menininho de cinco anos de idade assistindo ao Cirque du Soleil, se vivesse entre nós. Aproveito o ensejo para criticar aqui a atitude do ator Milton Gonçalves, que não soube manter sua postura de pai que sabe como e quando dar uns cascudos em seus próprios filhos, como forma de os educar. "Tens filhos? Educa-os e curva-os à obediência desde a infância" (Eclesiástico, 7,XXV). - "Aquele que ama o seu filho, castiga-o com frequência para que se alegre com isso mais tarde" (Ecl. 30). "Vara e correção dão sabedoria; um menino abandonado à sua vontade torna-se a vergonha de sua mãe." (Provérbios, 29, XV) e "Corrige teu filho e ele te dará repouso e será as delícias de tua vida." (Prov. 29, XVII). Como contestar sabedorias bíblicas que funcionaram até a invenção dos "direitos humanos" e do "politicamente correto"?

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