domingo, 6 de janeiro de 2013

AINDA SOBRE ARMAS...

Li o seguinte artigo:

À margem do Massacre de Newton: utopia e realidade


3, JANEIRO, 2013


(este artigo trouxe, neste espaço, sua própria foto que, pela minha inexperiência, não soube inserir - a foto foi lá para baixo, bem pequenininha)





Qual a raiz dos problemas como o recente massacre na escola Sandy Hook, nos EUA? Leia abaixo uma breve reflexão do Prof. Plinio Corrêa de Oliveira

Marcos Machado

Muito se escreveu sobre o recente massacre na Escola Fundamental de Sandy Hook, em Newton, Connecticut.

Os “pacifistas”, melhor seria dizer “pacinistas”1, aproveitaram-se do fato para expandir sua ideologia contrária ao porte de armas por cidadãos honestos.

Para sua mentalidade utópica, bastaria fazer uma lei assim:

“Fica decretada a bondade em todos os corações. Revogam-se as disposições em contrário”.

Ou então, pensam outros: “proibam-se as armas e reinará a paz”.

Concretamente a solução para o problema da violência está em primeiro lugar em entender as raízes do problema, a este propósito recomendamos a nossos leitores o trecho do Prof Plinio Corrêa de Oliveira2;

“Chegou o momento de indagarmos [a respeito] das verdadeiras causas de tal desastre. É chegada a ocasião de esquadrinharmos novamente a História, não como um pasto para fantasias e utopias liberais, mas como laboratório em cujos fatos e acidentes, como em retortas e alambiques, se elaborou o presente.

“Bárbaro, portanto, e incivilizado, é o homem que não governa seus instintos e que se torna, assim, inapto para a vida social.

“O alicerce de toda civilização é a moralidade. E quando uma civilização se edifica sobre os alicerces de uma moralidade frágil, quanto mais ela cresce, tanto mais se aproxima da ruína. É como uma torre que, assentando-se sobre alicerces insuficientes, ruirá desde que chegue a certa altura.

“O trabalho que a humanidade tem efetuado desde o século XIV consistiu em enfraquecer os alicerces e aumentar o número de andares.”

Desde o século XIV, ano 1300, um processo contínuo de solapamento. E em 2012, vivemos a destruição quase cabal daqueles alicerces referidos acima por Plinio Corrêa de Oliveira: a catástrofe moral representada pelo divórcio, da prática criminosa do assassinato de inocentes que é o aborto, as blasfêmias, as leis favorecendo e protegendo a sodomia, como por exemplo o casamento homossexual, a liberação das drogas e o nudismo desenfreado. Não é de se estranhar que dentro de uma sociedade assim destruída moralmente engendre pessoas desequilibradas, como a que praticou o massacre de crianças inocentes.

Iluminados pela sabedoria demonstrada no texto citado é licito concluir que qualquer medida que tenha por fim estabelecer a correção de uma sociedade passa necessariamente pelo restabelecimento da moralidade individual e pública resultando no controle dos instintos que se obtém pela prática das virtudes cristãs ajudada pela graça de Deus a rogos de Maria Santíssima.

1 – Neologismo derivado da palavra pacinismo que é a paz baseada no cinismo.

2 – Catolicismo e Civilização, Legionário, 27.9.1931

http://ipco.org.br/home/noticias/a-margem-do-massacre-de-newton-utopia-e-realidade?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed%3A+ipco+%28IPCO+-+Instituto+Pl%C3%ADnio+Corr%C3%AAa+de+Oliveira%29


Tenho apenas dois comentários a respeito:

1) - Nada contra os dois hipotéticos artigos acima relatados, que tomo a liberdade de transcrever:

“Fica decretada a bondade em todos os corações. Revogam-se as disposições em contrário”.


e o outro:

2) - “proibam-se as armas e reinará a paz”.

Melhor que esses dois, só este: "Amai-vos uns aos outros, assim como Eu vos amei."

Para finalizar, quanto ao trecho da lavra do, para mim, o maior pensador, o mais insigne homem e o mais religioso de todos que conheci, que já pôs os pés neste mundo, o Prof. Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, acima reproduzido, não vi sequer uma só palavra que desse a entender que eu deva por um revólver em minhas mãos.







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