sábado, 17 de dezembro de 2011

LEI DA PALMADA - RECUSO

A respeito da famigerada "lei da palmada", sinto-me na obrigação de expressar meu convencimento: se, por acaso, algum dia, eu tivesse um filho e precisasse, debaixo do teto do meu lar, dar-lhe umas palmadas na bunda, ou um puxão de orelha, para me fazer entendido, na hora de um sermão que visasse controlar alguma revolta ou desobediência, ou qualquer outra atitude de falha de caráter desse meu filho, e alguém buscasse me punir por isso, levaria antes esse filho, sua mala com suas roupas e eventuais brinquedos e o entregaria à primeira instituição pública, estatal, que encotrasse pela frente, e o rejeitaria e o deserdaria.
Porque, a partir daí, ele não mais seria meu filho, mas passaria a ser por mim considerado filho do Estado, e o Estado que o suportasse dali em diante.
Meus pais me educaram muito bem, para eu ser o que sou hoje, uma educação pincelada de alguns inesquecíveis "cascudos", algumas "cintadas", puxões de orelha e de cabelo, sempre sob as breves, auto explicativas, inesquecíveis e sábias palavras de meu pai: "filho que não apanha em casa, mais tarde vai apanhar lá fora, dos outros, na rua, e da vida."
E acabamos nas mãos de um Estado inepto, ineficiente, patrocinador desse caos social em que nos vemos hoje. Nem toda demagogia do mundo esconde o fracasso estatal em controlar a desordem em que novs vemos jogados.
É dos três aos dez anos de idade que se constrói os fundamentos do que um dia será um homem de verdade, de caráter e com personalidade. E o Estado, apesar de ser um monstro louco, tem perfeito conhecimento dessa circunstância. Razão pela qual promulga despoticamente leis mentalmente pertubardas, invasivas e desconsertantes. Tudo com a finalidade de "adotar" a prole e destroçar a família.
Felizes os homens de hoje que tiveram pais como os meus.
Parodiando Zola, no famoso "J'accuse!", diante desta e outras tantas "leis", EU ME RECUSO! Simplesmente, RECUSO!

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