sexta-feira, 9 de abril de 2010

RELATIVISMO - Le mal du siècle.....

Desde que me conheço por gente, vivi num mundo que crescia pacífica (tirando os idiotas fazedores de guerras de sempre) e naturalmente, e todas as pessoas se davam bem entre si, na medida do possível. Era um mundo em que cada um tinha sua própria vida mas todos compreendiam a dos outros.... o que eu quero dizer é que um negro era um negro, uma japonês era um japonês, um chinês era um chinês, um deficiente mental era um retardado (porque, etimologicamente, estava com seu desenvolvimento parado ou atrasado), um deficiente físico era um paralítico (generalizando a questão da paralisia infantil), uma pessoa que não escutava era um surdo, a que não enxergava era um cego, a pessoa que não tinha uma perna e usava muletas era um aleijado, uma homossexual era um "veado", e assim por diante. Daí começaram a surgir não se sabe de que profundezas da humanidade uns imbecis que achavam que tinham criado os "direitos humanos", como se o DIREITO nunca tivesse existido até então, na história da humanidade, como se antigamente só animais conhecessem o Direito.... daí inventaram a mágica expressão "politicamente correto", cujas regras imbecis devem ser seguidas com mais intensidade do que os Dez Mandamentos da Lei de Deus.... então, a partir daí, a convivência passou a tirar da humanidade todo e qualquer resquício de certeza, de convicção, trazendo, em decorrência lógica, a incerteza, a insegurança, a instabilidade, a dúvida, a descrença, em tudo e em todos... a única certeza que as pessoas têm hoje em dia é a de que ninguém sabe nada, mas que todo mundo é, pela própria natureza, o seu próprio deus, o seu próprio senhor, sem nem sequer imaginar o quanto está todo mundo de cérebro lavado, todo mundo alienado.... os analfabetos se achando doutores honoris causa, os doutores se achando excluídos, os excluídos se achando os donos da terra, os letrados sem ter para quem escrever e os iletrados ditando normas, regras e leis.... e então brancos, pretos, amarelos, vermelhos, veados, aleijados e tudo o mais deixaram de ter seu próprio significado, sua própria identidade.... não obstante o preto continue lutando pelos seus - pretensos - direitos, o veado pelos seus - pretensos - direitos e o branco, coitado, sem poder lutar pelos seus, para não contrariar os dos pretos e assim por diante. E ninguém mais se lembra de que, antigamente, quando o mundo rodava sozinho, sem o auxílio desses imbecis e picaretas que por aí voejam, funcionava melhor e as leis que existiam traziam direitos para todo mundo e era só saber viver.... Vou parar por aqui, por enquanto, porque durma-se com um barulho desses.

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