Resta-me agora (quem sabe?)
o longo tempo da espera
e o infinito momento no corpo
que não quer, mas envelhece.
Rolam as estações uma por uma
sob os meus olhos calmos, mas vazios,
como pétalas prematuramente desfolhadas.
Doce é o meu retiro:
sem mágoas e sem receios,
como um rio fluindo na memória.
Resta-me agora (quem sabe?)
uma esperança muda de mistério
ver as coisas silenciosamente
e nelas conhecer que ainda existo.
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